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Salão do Automóvel 2025: o domínio chinês, a queda das marcas tradicionais e o que isso significa para o mercado digital automotivo

O Salão do Automóvel de São Paulo voltou em 2025 depois de sete anos sem edições — e voltou completamente diferente. O que antes era o grande palco das montadoras tradicionais brasileiras virou, nesta edição, o maior retrato do avanço chinês no setor automotivo, tanto em tecnologia quanto em competitividade de mercado.

E, se o showroom das montadoras mudou, a disputa no ambiente digital também muda. Para concessionárias, lojas multimarcas e montadoras, o impacto é direto: mais marcas, mais oferta, mais competição e muito mais necessidade de geração de leads qualificados, automação de atendimento e estratégias inteligentes de marketing digital automotivo.

A seguir, compartilho o que eu vi no evento e os pontos que mais impactam o mercado — e a operação digital das lojas de veículos e concessionárias.

Marcas tradicionais ficaram para trás — e o público percebeu

Marcas como Ford, Chevrolet, Volkswagen e até BMW, Mercedes e Audi não apareceram.  Isso, por si só, já muda completamente o termômetro do mercado.

Uma das únicas grandes presentes foi a Fiat, representando a Stellantis. Ainda assim, trazendo linhas já conhecidas e poucas inovações de fato impactantes.

Quando o consumidor compara lado a lado — preço, acabamento, tecnologia, design — a sensação é clara: as marcas tradicionais estão repetindo mais do mesmo.

E, num mercado mais digitalizado e competitivo, isso pesa no processo de decisão.

O domínio chinês não é tendência: é realidade

Se alguém ainda tinha dúvida sobre a força da China, o Salão de 2025 encerra qualquer debate.

BYD, GWM, Omoda, Leapmotor, Denza, GAC, MG, Geely e várias outras marcas tomaram conta — não apenas com volume de estandes, mas com qualidade, tecnologia e acabamento MUITO acima da média.

Alguns destaques:

Omoda 5 – para mim, o melhor custo-benefício da feira

  • Mais de 220 cv
  • Híbrido
  • Acabamento premium
  • A partir de R$ 159.000,00

Comparado com SUVs tradicionais da mesma faixa, o salto é evidente.

Denza U9 – o elétrico mais rápido em produção no mundo

  • Mais de 496 km/h em teste

A marca ainda trás outros modelos acima de 900 cv de fábrica, uma verdadeira aula de engenharia chinesa

GAC, Avatar, MG, Geely — luxo, tecnologia e força em todos os segmentos

De minivans de luxo com bancos de primeira classe de novos compactos competitivos contra BYD Dolphin e Ora, a China mostrou força em absolutamente todas as categorias.


Para concessionárias e lojas de veículos, o impacto é imediato: mais oferta = mais concorrência digital

Se o salão mostra o que vem por aí, a realidade é simples:

O consumidor terá mais opções, mais carros, mais preços competitivos e mais informação.

E isso significa:

Mais pesquisas (Google, YouTube, TikTok)
Mais comparação simultânea entre marcas
Menos lealdade às montadoras antigas
Processos de compra cada vez mais digitais

Para uma loja ou grupo de concessionária, isso só tem uma resposta possível:

Você precisa ser digitalmente mais competitivo.

E isso passa diretamente por:

  • gerar leads qualificados no site,
  • organizar o funil de vendas automotivo,
  • automação de pré-atendimento 24×7,
  • resposta rápida e integrada no WhatsApp,
  • redução da dependência de portais,
  • estratégias de marketing digital automotivo mais inteligentes e eficientes

No meio de uma avalanche de novos carros, a loja que responde rápido, atende bem e usa os dados com inteligência… vende mais.


Ausência de inovação nas tradicionais torna a disputa ainda mais desigual

Enquanto chinesas apresentavam carros com painéis, multimídias gigantes, luxo, conectividade, motores elétricos e híbridos a preços agressivos…

…marcas tradicionais mostraram:

  • Jeep Avenger (bom, mas sem impacto)
  • Citroën C5 (maior, mas sem novidades tecnológicas)
  • Novo Honda WR-V (reestilizado)
  • Toyota Yaris Cross apostando no conservadorismo

É simples:
o consumidor vai se surpreender mais com o novo.

E surpresa gera tráfego.
Tráfego gera leads.
Leads qualificados geram vendas.


O cenário real: 2025 inaugura a era da ultra-competitividade automotiva no Brasil

O relatório de bastidores é direto:

  • As chinesas estão entrando em todos os segmentos.
  • Estão entregando mais por menos.
  • Estão tirando espaço das tradicionais.
  • Estão trazendo inovação de verdade.
  • Estão aumentando a demanda, gerando interesse e tirando da frente resistências.

E, num ambiente em que:

  • há mais marcas,
  • mais modelos,
  • mais informação,
  • e um consumidor cada vez mais digital…

…o diferencial competitivo passa a ser o quanto sua loja está preparada digitalmente.


O presente exige um novo padrão digital do setor automotivo

Com o domínio chinês e a pressão por competitividade, as lojas que não se adaptarem vão ficar para trás.

Se o mundo real muda (carros, marcas, competição), o mundo digital muda  ainda mais:

Quem tiver:

  • geração de leads automotivos no site
  • automação de atendimento eficiente
  • vendedores digitais treinados
  • funil de vendas organizado
  • CRM integrado com WhatsApp
  • campanhas digitais inteligentes…

…vai vender mais.

E quem não tiver, vai perder espaço num mercado cada vez mais agressivo.

O Salão do Automóvel 2025 deixou isso claro: com tanta concorrência não existe mais espaço para improviso digital.